PLANO DE TRABALHO DOCENTE
1. Plano de docência para a disciplina Aquisição da Linguagem:
A ministração da disciplina Aquisição da Linguagem vem sendo feita por mim, na Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral, desde o ano de 2005. O Curso que a contempla é o de Letras, do Centro de Letras e Artes, na Coordenação do Curso de Letras.
Seu código é LPAQL344, conforme o DEG/Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Minha idéia este semestre é, inclusive, disponibilizar os recursos da disciplina para os alunos da Pedagogia da UVA, uma vez que o estudo da aquisição da linguagem é fundamental no currículo do pedagogo.
Na grade nova do projeto Pedagógico do Curso de Letras, a disciplina Aquisição da Linguagem é ofertada nos 3º e 4º Períodos,com uma carga horária de 60 horas/aula (presencial).
2. Ementa da disciplina:
2.1. Estudo da Aquisição da Linguagem no âmbito da Psicolingüística: teorias, fatores condicionantes e as etapas pré-lingüística e lingüística.
Durante as discussões para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Letras, propus a inserção desta disciplina no novo currículo.
Acredito que a formação do profissional de Letras deve atentar para os novos ditames das instituições de ensino e governamentais que zelam pelas novas diretrizes curriculares para o século XXI: estudo das aquisição da linguagem no campo dos estudos lingüísticos e psicolingüísticos.
As teorias de aquisição da linguagem são necessárias como ponto de partida para uma eficaz prática de ensino em língua materna (e em língua estrangeira), sem as quais o graduando não conhecerá informações para condutas em salas de aula de educação básica, especialmente o ensino fundamental.
Quanto mais o graduando compreende as teorias de aquisição da linguagem, mas sua prática será consistente em termos de assegurar a aprendizagem dos seus alunos normais e especiais, isto é, aqueles que têm necessidades educacionais especiais relacionadas com a linguagem escrita: dislexia, disgrafia e disortografia.
3. Objetivos da disciplina:
3.1. A disciplina tem por objetivo levar o aluno a discutir as diferentes propostas teóricas que pretendem dar conta do processo de Aquisição da Linguagem e a relação entre os diversos componentes da linguagem e seu desenvolvimento à luz de dados – fonológicos, sintáticos e semânticos – da aquisição. 3.2. São objetivos mais específicos da disciplina:
· Proporcionar um panorama das teorias aquisicionistas e o estado atual das pesquisas na área de Aquisição da Linguagem no campo da Psicolingüística.
· Conhecer os processos psicológicos envolvidos na aquisição da linguagem oral e escrita.
· Propiciar um espaço de reflexão, discussão e intercâmbio de experiência no âmbito dos estudos de Aquisição da Linguagem.
· Elaboração do Glossário de Termos Psicolingüísticos relacionados com a Aquisição da Linguagem (GTPAL) · Aplicação de um pequeno teste para avaliar os processos e distúrbios na Aquisição da Linguagem (validação de uma pauta de observação em lectoescrita – leitura, escrita ou ortografia)
4. Conteúdo programático:
4.1. Unidade I - Aquisição da linguagem em língua materna (20 horas/aula)
Esta unidade, fundamental para a compreensão dos textos sobre aquisição da linguagem, será apresentada através de aulas expositivas, onde o professor descreverá aos alunos os principais aportes teóricos do estudo da Lingüística e da Psicolingüística no âmbito dos estudos de Aquisição da Linguagem.
Nesta unidade, o professor deverá situar a Aquisição da Linguagem no campo da Psicolingüística. Para tanto, as primeiras aulas são destinadas a definição de alguns termos lingüísticos e psicolingüísticos relacionados com a aquisição da linguagem.
Serão estudados conceitos básicos dos estudos lingüísticos como lingüística, língua, fonema, grafema, linguagem, behaviorismo, racionalismo, inatismo e empirismo.
Como a abordagem fundamenta-se em princípios da lingüística e da psicologia cognitiva, entendemos a psicolingüística como parte da lingüística que pesquisa as conexões existentes entre questões pertinentes ao conhecimento e uso de uma língua, tais como a do processo de aquisição de linguagem e a do processamento lingüístico, e os processos psicológicos que se supõe estarem a elas relacionados.
A etimologia e a história da palavra psicolingüística reforça esta nossa posição:psic(o)- + lingüística, em inglês psycholinguistics (1936), que significa “estudo das faculdades mentais envolvidas na percepção, produção e aquisição da linguagem”.
No tocante a aspectos conceituais da linguagem, veremos no início e ao longo da disciplina, categorias e interfaces lingüístico-psicológicas fundamentais como: a) Lingüística e a linguagem, onde deveremos oferecer a definição e delimitação do campo disciplina. Um aprofundamento sobre objeto da Lingüística: a língua(gem) verbal falada, enfatizando a linguagem como um sistema de sinais.
Deveremos abordar a Lingüística como um ramo da Semiologia sem perder de vista a Lingüística como ciência: tarefas e utilidade prática, especialmente propondo condutas para a prática de ensino da língua materna.
Outros aportes importantes para introdução à disciplina são Princípios genéricos das diferentes teorias lingüísticas. Para tanto, faremos uma breve panorâmica da evolução do estudo da linguagem e as teorias lingüísticas: Teoria estruturalista-funcionalista; Teoria estruturalista-distribucionalista e Teoria gerativa, com especial destaque para esta última Teoria.
Consideramos como momento mais significativo na introdução à disciplina, o destaque que faremos na importância dos fatores psicolingüísticos e sociolingüísticos no desenvolvimento da linguagem e as várias teorias explicativas como: a) o behaviorismo: a aprendizagem e o condicionamento; b) o inatismo linguístico: o dispositivo para aquisição da linguagem(LAD); C) o cognitivismo: as estruturas cognitivas e o caso do bilinguismo
4.1.1. Leituras e resenhas obrigatórias dos seguintes textos da I unidade:
· BALIEIRO JR, Ari Pedro. Psicolingüística. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.171-201
· DEL RÉ, Alessandra. A pesquisa em aquisição da linguagem: teoria e prática. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.13-44
· MELO, Lélia Erbolato. Principais teorias/abordagens da aquisição de linguagem. In MELO, Lélia Erbolato (Org.). Tópicos de psicolingüística aplicada. 2ª ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1999. pp.25-53
· SCARPA, Ester Mirian. Aquisição da linguagem. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.203-232.
· STERNBERG, Robert. J. Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2008. [Capítulo 9, p.294-325]
4.2. II– UNIDADE – A Aquisição da Linguagem escrita: leitura, escrita e ortografia (20 horas/aula).
4.2.1. Para esta unidade, muito cobrada em concursos públicos para o magistério oficial, recomendamos, desde logo, uma pesquisa atenta dos alunos nos seguintes tópicos: Estágios cognitivos de Piaget e a psicogênese da linguagem escrita. Aqui, o aluno deverá empreender estudos sobre os Estágios do Desenvolvimento e o Pensamento Infantil: a) Estágio Sensório-motor (0 a 2 anos); b) Estágio Pré-operatório (2 a 7 anos); c) Estágio Operatório-concreto (7 a 12 anos) e d) Estágio Operatório-formal (de 12 anos em diante).
Um outro tópico muito importante nesta unidade diz respeito à Epistemologia do Conhecimento. Fazendo uma espécie de link com a I unidade, que apenas definiu os termos básicos da Aquisição da Linguagem, agora terá que abordar à luz de teorias filosóficas e psicológicas, estudando os seguintes pontos: a) Empirismo ou Ambientalismo (Behaviorismo); b) Racionalismo ou Inatismo (Gestalt); c) Construtivismo (Interacionismo) e d) A Adaptação e os Processos de Assimilação e Acomodação: Assimilação, Acomodaçã, O Processo de Equilibração, a Aprendizagem para Piaget e o Papel da Linguagem no Ato de Aprender.
Além de Piaget, recomendamos a leitura do livro Pensamento e Linguagem, de L. S. Vigotski (São Paulo, Martins Fontes, 2000). Um primeiro passo, nessa direção, é estudar a pessoa de Vygotsky: Dados Pessoais e Trajetória Intelectual. Em seguida, Vygotsky e seu Percurso Histórico; Vygotsky: da Literatura à Psicologia; Vygotsky: Uma Síntese Sobre a Construção do Conhecimento e o Desenvolvimento Humano e a Aprendizagem. Por fim, para esta unidade, recomendaríamos também a leitura de textos sobre Wallon: Sua Vida e a Teoria da Emoção, enfatizando aspectos como: a) A Abordagem Teórica; b) Os Estágios do Desenvolvimento da Criança e c) A Linguagem e o Pensamento da Criança. E mais: o 5 - Emília Ferreiro: Uma Vida Legada à Alfabetização, com ênfase em: a) A Psicogenética de Ferreiro e o Construtivismo e b) Os Níveis da Escrita.
4.3.2. Leituras e resenhas obrigatórias dos seguintes textos da Unidade II:
· KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1990. pp. 98-138.
· KAUFMAN, Diana. A natureza da linguagem e sua aquisição. In GERBER, Adele. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. pp.51-71.
· PUYUELO, Miguel, RONDAL, Jean-Adolphe. Manual de desenvolvimento e alterações da linguagem na criança e no adulto. Tradução de Antonio Feltrin. Porto Alegre: Artmed, 2007. p.221-276.
· SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 101-133.
· VIGOTSKI, L.S. Pensameno e linguagem. tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 200. p. 11—63.
4.3. Unidade III – Avaliação da Aquisição da Linguagem Escrita (20 horas/aula)
Para esta unidade temática, o professor orientará os alunos para aplicação de uma pauta ou protocolo de observação e sondagem das dificuldades em leitura, escrita e ortografia nas escolas de educação básica(educação, nas redes públicas de ensino, municipal e estadual, na cidade em que estão domiciliados. É uma atividade, preferencialmente, individual.
Cada aluno(a) deverá, pelo menos, avaliar 10 alunos, indicados por um docente da educação básica, sendo que os alunos são assim distribuídos : na educação infantil, 2 alunos; no ensino fundamental, 6 alunos e, no ensino médio, 2 alunos.
Após aplicar a ficha, deverá fazer comentários sobre os resultados de sua pesquisa, tomando, para tanto, como referência de fundamentação teórica Sally SHAYWITZ (2006, indicado a seguir). Deverá fazer gráficos com os dados coletados. E, a partir dos dados coletados, o aluno ou grupo de alunos (somente para o caso daqueles alunos de Letras que moram na mesma cidade) deverá elaborar um artigo científico, seguindo os parâmetros da ABNT.
O aluno ou grupo de aluno deverão entregar, para o professor Vicente Martins, cópias impressas destas atividades acadêmicas e cópía em CD, para futura publicação em Internet ou em revista da UVA. Estas atividades valerão para definir a nota de AP3.
Material a ser referenciado: MARTINS, Vicente. Para uma proposta de Sondagem das dificuldades em leitura, escrita e ortografia. SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2006. P. 101-108. [Proposta originalmente apresentada ao Grupo de Trabalho do MEC (SEESP/SEB, Brasília). Leitura sugerida para esta unidade: SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 101-133.
5. Metodologia de ensino:
5.1. A disciplina Aquisição da Linguagem será ministrada através de aulas teóricas. Serão aulas expositivas, acompanhadas de diversos exemplos, que deverão auxiliar os alunos na reflexão e crítica dos textos apresentados na disciplina.
Para a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala, os alunos deverão elaborar as seguintes atividades acadêmicas: a) Comentários críticos aos textos indicados pelo professor; 2) Resenhas de textos e 3) Elaboração de artigo científico a partir da aplicação da Sondagem das dificuldades em leitura, escrita e ortografia e 4) um Glossário de Termos Psicolingüísticos Relacionados com a Aquisição da Linguagem, a título de um trabalho final, de caráter individual, seguindo as orientações metodológicas do professor e o rigor do trabalho cientifico e normalização da ABNT.
5.2. As aulas teóricas têm um caráter essencialmente expositivo, com exemplário de situações em sala de aula, e servem para introduzir os conceitos que serão explorados nas aulas práticas, nas quais os alunos aplicarão e consolidarão os seus conhecimentos com a ajuda de notas de aulas, seminários temáticos, propostas de atividades por escrito e elaboração do glossário especializado na área de Aquisição de Linguagem.
5.3. Para o desenvolvimento desta disciplina, dentro e fora da sala de aula, consideraremos o seguinte: em sala de aula, daremos aulas expositivas bem como faremos a discussão de leitura de textos extraídos da bibliografia básica e complementar. Fora da sala de aula, leituras orientadas e à medida do possível, faremos observação e análise (em vídeo e em escolas) em atividades na educação infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental. Blog da disciplina:
http://uva-letras-sobral-linguagem.blogspot.com/
Teremos ainda os seminários temáticos, oportunidade em grupos, indicados pelo professor (ordem alfabética é o critério da formação grupal), farão apresentações, de até 15 minutos, viabilizando a participação do grupão na discussão.
Os seminários temáticos versão sobre temas ou tópicos extraúidos a partir da bibliografia básica indicada para a disciplina. Apresentação de discussão, análise e estudos sobre os resultados da Sondagem das dificuldades em leitura, escrita e ortografia serão apresentados em forma de seminários para os alunos em sala ou, se for possível, para os alunos do Curso de Letras.
Recomendamos que os grupos não poderão ultrapassar a 5 membros, favorecendo, assim, uma divisão de tarefas: coordenador, redator, revisor, relator e editor final da atividade acadêmica que, em geral, é cobrada, por parte do professor, um resumo, de até 1 página, da apresentação do grupo em sala de aula. Para a ministração da disciplina, fora de sala de aula, o professor recomenda a todos os alunos, desde logo, a criação de e-mail (
http://www.yahoo.com.br/) para comunicação acadêmica. Blog da disciplina: http://uva-letras-sobral-linguagem.blogspot.com/
O buscador http://www.google.com.br/ é o recomendado para capturas de links interessantes para enriquecimento de leitura sobre Aquisição da Linguagem, especialmente os textos baixados em PDF.
Os alunos poderão acessar aos textos do professor sobre o assunto bem como de alunos que já apresentaram atividades na área, em semestres anteriores, para que os atuais tomem como referência de estudos e de formatação para edição on-line. O acesso aos textos extraídos da bibliografia será feito pelo blog da disciplina: http://uva-letras-sobral-linguagem.blogspot.com/
Os trabalhos, especialmente artigos e resenhas, sempre valendo notas para avaliação parcial na disciplina, devem ser encaminhados ao professor Vicente Martins, pela internet, através de seu e-mail:
vicente.martins@uol.com.br. Blog da disciplina: http://uva-letras-sobral-linguagem.blogspot.com/
Durante a ministração, os alunos deverão elaborar atividades acadêmicas (especialmente, os artigos científicos e resenhas) e enviá-los ao endereço eletrônico do professor: vicente.martins@uol.com.br.
· Os trabalhos, devidamente analisados e avaliados, na perspectiva de publicação on-line, poderão ser lidos, discutidos e apreciados no site oficial da disciplina.
Após lidos, corrigidos e avaliados pelo docente, poderão ser publicados em outros sites ou mídias impressas (jornais e revistas nacionais) para favorecer o intercâmbio de idéias e opiniões sobre o assunto com outros internautas.
A idéia do professor Vicente Martins é que o aluno, em Sobral, esteja antenado com o escol de pesquisadores, professores e graduandos e pós-graduandos desejosos de discutir e aprofundar os temas de psicolingüística relacionados a aquisição da linguagem.
5.2. Orientação para a elaboração das resenhas: lembre-se de que uma resenha é uma apreciação crítica de um texto qualquer em que você, com suas próprias palavras, demonstra não somente ter compreendido o texto, mas exercido sobre ele um julgamento crítico. Você não é obrigado(a) a fazer menção de todas as idéias do texto, apenas aquelas que sirvam de ilustração ao seu raciocínio.
A Resenha que solicito para cada um dos textos básicos que compõem o programa da disciplina deverá ser até 02 (duas) laudas, utilizando-se para isso da fonte Times New Roman, nº 12.
Elabore as resenhas até antes da discussão em sala de aula para que aquela possa ser bem mais proveitosa, além do que as aulas se tornem mais participativa. Lembre-se que o caráter participativo da aula depende muito das leituras dos textos. Não deixe, portanto, para elaborar a resenha após a discussão da mesma. Entregue as resenhas ao professor vicente.martins@uol.com) após os momentos em que cada uma delas será discutida.
Sugestão: não acumule resenhas, não deixe para depois; entregue cada uma após o seu correspondente momento de discussão.Entregue cada resenha unicamente na forma “digitada”; nunca “manuscrita”.Coloque apenas o seu nome na resenha, de preferência logo abaixo do título, margeada no lado direito da página. Leia quantas vezes for necessário cada texto, sem pressa, fazendo as devidas anotações, apreciações, comentários, críticas, etc, ao lado do próprio texto ou em folha separada.
Sugiro que leia mais de uma vez, no mínimo, cada texto. Lembre-se que:
1. não se faz uma boa formação sem leituras;
2. nunca lemos suficientemente, ou seja, toda leitura que fazermos devemos considerar ainda pouco;
3. nos tornamos melhores, em tudo, quando lemos.
5.4. Orientação para a elaboração dos artigos: O artigo é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. O artigo tem como objetivo divulgar estudos e pesquisas no meio científico visando à evolução do conhecimento e das ciências. (veja, nas bibliotecas ou sites indicadas pelo professor, modelos de artigos publicados em revistas).
Os artigos deverão ter 6 a 10 páginas, digitados e entregues gravados em CD, juntamente com uma cópia impressa. Os artigos deverão ser elaborados individualmente ou em grupo de até três alunos (títulos livremente escolhidos entre os pares).
Observação muito importante: todos os textos adotados pelo professor Vicente Martins, para a presente disciplina, deverão ser, sempre que possível, citados nos artigos e deverão, pois constar, na lista de referência bibliográfica do trabalho científico.
6. Sistemática de avaliação
6.1. Média Final da disciplina: Entendemos que no âmbito da formação de professor a avaliação a ser acolhida pelo docente é a formativa. Pesarão mais os aspectos qualitativos do que os quantitativos.
Para a definição da média final da disciplina serão apreciadas, pelo menos, três avaliações parciais, conforme a sistemática da UVA, levando-se em conta a participação dos alunos nas atividades orientadas pelo professor,
freqüência às aulas(75 por cento da presença em sala) e contribuição dos alunos para o aprofundamentos de estudos dos colegas de sala. Não há intenção de provas convencionais.
A idéia é uma avaliação contínua e formativa através da entrega de atividades acadêmicas, sempre por escrito, para avaliação do professor. A cada encontro, será entregue uma folha com nomes dos alunos matriculados para que possam autografar no dia da aula ministrada.
7. Bibliografia básica (compulsada):
1. BALIEIRO JR, Ari Pedro. Psicolingüística. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.171-201
2. DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006.
3. DEL RÉ, Alessandra. A pesquisa em aquisição da linguagem: teoria e prática. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.13-44
4. FERNBACH, Mônica de Araújo. Escrita e interação. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 135-167.
5. FRANÇOIS, Frédéric. O que nos indica a “linguagem da criança”: algumas considerações sobre a “linguagem”. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. Pp.183-200.
6. KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1990. pp. 98-138.
7. KAUFMAN, Diana. A natureza da linguagem e sua aquisição. In GERBER, Adele. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. pp.51-71.
8. LYONS, John. Linguagem e lingüística: uma introdução. Tradução de Marilda Winkle Averbug. Rio de janeiro: Guanabara, 1999. PP.219-243.
9. MELO, Lélia Erbolato. Principais teorias/abordagens da aquisição de linguagem. In MELO, Lélia Erbolato (Org.). Tópicos de psicolingüística aplicada. 2ª ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1999. pp.25-53
10. PRÉNERON, Christiane. Distúrbios da linguagem oral e da comunicação das crianças. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp 63-83.
11. PUYUELO, Miguel, RONDAL, Jean-Adolphe. Manual de desenvolvimento e alterações da linguagem na criança e no adulto. Tradução de Antonio Feltrin. Porto Alegre: Artmed, 2007. p.221-276.
12. SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à lingüística: I. objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. pp. 11-24
13. SCARPA, Ester Mirian. Aquisição da linguagem. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.203-232.
14. SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 101-133.
15. VIGOTSKI, L.S. Pensameno e linguagem. tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 200. p. 11—63.
Webliografia caputurada
(uma pequena amostra da produção discente e docente):
1. BASTOS, Rafael Lira Gomes. Como a genética explica a linguagem da criança. Disponível na Internet:
http://busqueeducacao.com/detalhe_refletindo.php?id_refletindo=18. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins
2. BASTOS, Rafael Lira Gomes. Como o Adulto Influencia a Linguagem Infantil. Disponível na Internet: http://www.profala.com/artpsico70.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
3. BASTOS, Rafael Lira Gomes. Como o adulto influencia a linguagem infantil. Disponível na Internet: http://www.duplipensar.net/artigos/2007s1/como-o-adulto-influencia-a-linguagem-infantil.html. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
4. Martins, Vicente. Teoria behaviorista da aquisição da linguagem. Disponível na Internet: http://www.profala.com/arteducesp71.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
5. PRADO, Kétilla Maria Vasconcelos et alii. Pensamento de Skinner sobre a Aquisição da Linguagem. Disponível na Internet: http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=317&rv=Literatura. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
6. SOUSA, Antônio Rômulo Bezerra de e PAIVA, Roberta Farias. Aquisição da Linguagem à luz do Modelo Gerativista. Disponível na Internet: http://www.profala.com/artpsico67.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
7. SOUSA, Antônio Rômulo Bezerra de et alii. A teoria inatista de aquisição da linguagem. Disponível na Internet: http://www.pd-literatura.com.br/contexto/abr_vm.pdf. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
8. MARTINS, Vicente. Como ajudar crianças que trocam gê por che. Disponível na Internet: http://busqueeducacao.com/detalhe_refletindo.php?id
refletindo=14 Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]
9. MARANHÃO, José Maria V. et alii. Como as crianças adquirem as consoantes fricativas. Disponível na Internet: http://www.partes.com.br/educacao/vicentemartins/consoantesfricativas.asp. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins
10. MARTINS, Vicente. Como entender crianças que comem letras. Disponível na Internet: http://www.centrorefeducacional.com.br/comeletr.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins
Sobral (CE), Campus da Betânia, o presente plano de disciplina foi atualizado pelo professor Vicente Martins no período de 6 a 13 de outubro de 2008.
[1] No dia 15 de outubro de 2008, o professor Vicente Martins entregou uma cópia do seu Planto de Trabalho docente (PTD), acompanhado de Plano de Disciplina e da Programação de Aulas, à Coordenação do Curso de Letras para que, em reunião do Colegiado, proceda com a leitura, apreciação crítica e avaliação acadêmica. Uma outra cópia dos dois documentos foi anexada à apostila (textos) dos alunos do 4° período, matriculados na disciplina Aquisição da Linguagem (noite).